Confira abaixo alguns dos mitos sobre voluntariado:
Mito 1: O voluntariado é fácil.
O voluntariado geralmente significa aprender novas habilidades e entregar projetos ao lado de pessoas que você nunca conheceu antes. É por isso que construir relacionamentos de confiança é essencial para o envolvimento bem-sucedido em oportunidades de voluntariado – e não é tão simples quanto parece.
Como voluntário, você provavelmente entrará em uma organização com pessoas que já fizeram conexões e colaboraram. Você terá que provar seu valor como membro da equipe. Dependendo da organização e do seu papel, são necessárias algumas habilidades específicas. Ao buscar oportunidades de voluntariado, reserve um tempo para entender a posição fazendo as seguintes perguntas:
- O voluntariado será pessoalmente? Ou é virtual?
- Quantas horas por semana, em média, essa função exige?
- Como a equipe se comunica? Com que frequência?
- Como as informações são compartilhadas entre os membros da equipe?
- Quem serão meus outros colegas de equipe?
Mito 2: O voluntariado requer um tempo mínimo.
Muitas organizações executam trabalhos voluntários, o que às vezes significa que muito será solicitado a você. Você pode até passar seus fins de semana ou noites trabalhando para a organização, mesmo que no início se prometesse a si mesmo que trabalharia apenas algumas horas por semana. Estabeleça limites desde o início para garantir que você e a organização atendam às suas necessidades. E faça a si mesmo estas perguntas primeiro:
- Quais são as horas e o compromisso reais necessários? Lembre-se, este é um trabalho voluntário – não um segundo trabalho não remunerado.
- Esta oportunidade combina com sua vida pessoal, profissional e familiar? Isso irá gerar frustração injustificada ou estresse?
- Quando as reuniões geralmente ocorrem, nos fins de semana ou nas noites de semana?
Mito 3: O compromisso é flexível.
Mesmo que seja uma oportunidade de voluntariado, você precisa se comprometer a entregar ou não. Caso contrário, seus colegas ficarão sobrecarregados se você sair do navio sem aviso prévio. Por exemplo, me voluntariei como gerente de comunidade para o grupo LinkedIn de uma comunidade local e, quando substituí o ex-administrador, havia 500 pedidos de membros pendentes! O não cumprimento de suas responsabilidades como voluntário prejudica a reputação da associação e cria trabalho adicional para outras partes envolvidas. Intensifique ou recue!
Mito 4: A comunicação é simples.
Em muitos ambientes de trabalho, a comunicação nem sempre é valorizada. O voluntariado adiciona outra camada de complexidade. Os voluntários geralmente se comunicam com as equipes por e-mail e mensagens instantâneas. Além disso, os voluntários nem sempre têm acesso aos mesmos membros da equipe que os funcionários de tempo integral desfrutam. Isso pode criar mal-entendidos. A comunicação – verbal ou virtual – deve ser clara para cortar a estática. Faça a si mesmo estas perguntas primeiro:
- Quais são os seus meios de comunicação preferidos?
- Quando e como você pode ser contatado?
- Há informações que você, como voluntário, não terá acesso?
Mito 5: Somente a organização será beneficiada.
Quando bem feito, o voluntariado deve beneficiar a organização e o voluntário. Antes de se comprometer com uma função, esclareça seus objetivos e como eles se alinham à organização:
- O que você pode trazer para a organização?
- O que você pode aprender?
- Deseja se voluntariar para o seu ego ou ajudar a organização e seus membros? Ou ambos?
- Quais são os valores da organização? Eles se alinham com seus valores?
- Como essa atividade reforça seus objetivos e valores profissionais, sem danificá-los?
Mito 6: Não há saída.
A vida pode mudar em um instante. Sua motivação também evolui. Seguir em frente não é uma marca de vergonha, desde que você planeje sua saída corretamente. Portanto, desde o início, você deve perguntar:
- É uma posição flexível?
- Quanto tempo devo me envolver?
- Qual é o processo para parar?
Quais são algumas das lições aprendidas com suas próprias experiências de voluntariado?